terça-feira, 30 de outubro de 2007

A FARRA DOS PLÁSTICOS!


"Creio que um dos primeiros presentes que recebi de meus sogros em Viena foram 2 bolsas de algodão para ir ao Supermercado. Depois compreendi". Os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha que quando ele não está disponível costumamos reagir com reclamações indignadas. Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem. A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico, em 1862. O novo material sintético reduziu custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural. No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno debaixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água, retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis, e dificultam a compactação dos detritos. Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificoumudanças importantes na legislação - e na cultura - de vários países europeus. Na Alemanha , por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania (cada um levando sua própria sacola). Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade. A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha. Na Irlanda , desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha , a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para microorganismos encontrados na natureza. Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular. A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada. O então deputado Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de Resíduos Sólidos" . Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza, assumindo o ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida. O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do congresso. Omissão grave dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento. Há um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio. "


FONTE: Artigo de André Trigueiro, pós-graduado em meio ambiente, jornalista, redator eapresentador do Jornal das 10, da Globonews, desde 1996. Na Radio Viva Rio AM(1180 kHz), Trigueiro apresenta o programa Conexão Verde, de segunda a sexta,abordando temas sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


Meu São Francisco de Assis

Protetor dos animais
Olhai por nós que rogamos
Vossa bênção e muita paz
Olhai os abandonados

Sofrendo agruras nas ruas
E os que puxam carroças
Açoitados nas ancas nuas.
Pelos pobres passarinhos

Que não podem mais voar
Presos em rudes gaiolas
Só porque sabem cantar.
E as cobaias de laboratório


Que sofrem dores atrozes
Em experiências terríveis
Que lhes impõem seus algozes.
Pelos que são abatidos


Em matadouros insanos
Para servir de alimento
Aos que se dizem humanos
Olhai os que são perseguidos


Sem piedade nas florestas
Só por causa da ambição
Dessas caçadas funestas.
Pelos animais de circo

Que não têm mais liberdade
Presos em jaulas minúsculas
À mercê de crueldade.
Olhai os bois de rodeio

E os sangrados nas touradas
Barbárie e crimes impostos
Por pessoas desalmadas.
Pelos que têm de lutar

Até a morte nas rinhas
Quando o Homem faz apostas
Em transações tão mesquinhas.
Olhai para os que são mortos

Nos macabros rituais
Em altares religiosos
Que usam sangue de animais.
Meu bondoso protetor


Oro a vós por meus irmãos
Para que sua dor e tristeza
Não sejam sofrimentos vãos

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CHARQUEADAS APROVA O CÓDIGO DE PROTEÇÃO E POSSE RESPONSÁVEL DOS ANIMAIS, NA ÚLTIMA SESSÃO LEGISLATIVA

O assunto foi amplamente discutido pelos parlamentares, após exposição feita pelos Vereadores Patrícia ferreira (PTB) e Paulo Roberto Araújo (Democratas), Presidente e Relator da Comissão Especial formada para acompanhamentgo do Projeto de Lei.A Comissão levou o Projeto a votação com três emendas, propondo a inclusão na lei do Registro dos animais residentes no município, limitando a carga que pode ser transportada pelos animais de tração e os cuidados necessários para com esses animais, para que não hajam maus tratos e abusos.
A Associação Protetora dos Animais de Charqueadas - APAC fez a entrega de um abaixo assinado ao Presidente da Casa Célio Campos, manifestando a sua concordância quanto a aprovação do projeto com as emendas.
Os Vereadores salientaram que as emendas foram fruto de um processo de ampla discussão do Projeto de lei nas Mesas de Discussões e audiência pública realizada.O Vereador Paulo Roberto enfatizou que o Registro de Animais já constava no projeto original, enviado a Casa e posteriormente substituído pelo Executivo. A vereadora Patrícia Ferreira, Presidente da Comissão Especial disse que espera do Executivo uma postura de respeito e acolhimento das emendas, uma vez que estas foram construídas pela sociedade civil, representada nos diversos encontros de discussão do Projeto. A bancada do PT sugeriu a APAC que busque o diálogo com o Prefeito Municipal, para que o mesmo não venha a vetar as emendas. A APAC vem lutando junto ao Ministério Público pela criação do Canil e Gatil Municipal na cidade, projeto que enfrenta resistência por parte do Executivo e que já motivou dezenas de proposições no Legislativo Municipal ao longo dos anos.
Fonte: verepatricia@yahoo.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2007

MELHORES MOMENTOS DA PALESTRA SOBRE A DENGUE

No útimo dia 19, a nossa escola recebeu a visita do pessoal da vigilância da saúde ( André e Angelita ) que ensinaram como se prevenir contra o mosquito da DENGUE. A palestra foi muito esclarecedora! Precisamos estar cada vez mais atento a este problema.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DIVULGANDO O NOSSO TRABALHO!


Recebemos no dia 18 a visita da equipe da 12 CRE ( Guaíba) formada pela Alessandra, Daniel, Sônia e Daura que puderam participar da apresentação das atividades desenvolvidas no Espaço Interativo de Aprendizagem e também conhecer o Projeto de Educação Ambiental DA COLONIA PARA O MUNDO através da exposição feita pela professora Karen e das alunas Isis e Júlia.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

VAMOS RECICLAR



Descubra se você está fazendo a sua parte para despejar cada vez menos lixo na natureza
A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.
Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo porano. Aí se incluem materiais que são tirados da natureza, como papéis, plástico, vidro ealumínio, e podem muito bem ser reaproveitados - em vez de serem simplesmente jogados em aterros sanitários e se transformar em poluição.
Para contribuir nesse sentido, ANA MARIA preparou um guia para você não perder mais tempo e começar a reciclar já!
4 DÚVIDAS COMUNS
1. O lixo reciclável deve sempre estar seco e limpo:
PAPÉIS: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
PLÁSTICOS: 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
VIDROS: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
METAIS: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas,pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
2. E o isopor?
Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
3. Como separar o lixo doméstico?
Primeiro de tudo: não misture o lixo reciclável com material orgânico, como sobras de alimentos e cascas de frutas e legumes.
Coloque o lixo em sacos separados para plásticos, vidros, metais e papéis. ATENÇÃO: lave bem as embalagens, como latas, garrafas e frascos de vidro. Deixe tudo bem sequinho antes de embalar.
Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.
4. Como implantar a coleta seletiva no seu prédio?
A ONG Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) ensina o que você deve fazer. Primeiro de tudo, peça ajuda a voluntários e monte uma equipe. Vocês devem procurar informações sobre a reciclagem, tipos de depósitos, o treinamento dos funcionários, a melhor forma de divulgação com os moradores etc.
De acordo com a aceitação dos outros condôminos, a equipe deve decidir se cada morador levará seu lixo até as lixeiras ou haverá coleta interna em cada apartamento. Depois, é preciso decidir um lugar para armazenar o lixo enquanto espera pela coleta da prefeitura ou dos catadores.
CURIOSIDADES
- A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.
- Mais de 160 mil pessoas vivem no Brasil exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média 2 salários mínimos por mês, segundo a Associação Brasileira de Alumínio.
- O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.
- Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil kW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.
- Cada 100 toneladas de plástico economizam 1 tonelada de petróleo.
- O vidro pode
ser infinitamente reciclado.
Coloque o lixo em sacos separados para plásticos, vidros, metais e papéis. ATENÇÃO: lave bem as embalagens, como latas, garrafas e frascos de vidro. Deixe tudo bem sequinho antes de embalar.
Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.
4. Como implantar a coleta seletiva no seu prédio?
A ONG Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) ensina o que você deve fazer. Primeiro de tudo, peça ajuda a voluntários e monte uma equipe. Vocês devem procurar informações sobre a reciclagem, tipos de depósitos, o treinamento dos funcionários, a melhor forma de divulgação com os moradores etc.
De acordo com a aceitação dos outros condôminos, a equipe deve decidir se cada morador levará seu lixo até as lixeiras ou haverá coleta interna em cada apartamento. Depois, é preciso decidir um lugar para armazenar o lixo enquanto espera pela coleta da prefeitura ou dos catadores.
CURIOSIDADES
- A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por 3 horas.
- Mais de 160 mil pessoas vivem no Brasil exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média 2 salários mínimos por mês, segundo a Associação Brasileira de Alumínio.
- O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.
- Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil kW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.
- Cada 100 toneladas de plástico economizam 1 tonelada de petróleo.
- O vidro pode ser infinitamente reciclado.
Fonte: Por Bruna Menegueço

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

SÉRIE DO JORNAL NACIONAL SOBRE A DENGUE. FIQUE ATENTO!




Dengue: os estragos no organismo humano Febre, falta de apetite, inflamações nos vasos sanguíneos, dores musculares e articulares são alguns dos sintomas, que variam com o tipo e a intensidade do vírus e também com o próprio doente. Assista!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Acondicionamento das Lâmpadas


Após o uso, as lâmpadas contendo mercúrio deverão ser acondicionadas nas caixas originais do fabricante, de modo a facilitar o transporte. As caixas com as lâmpadas deverão ser armazenadas em local seco e de fácil acesso para ser efetuada a coleta. Veja aqui como fazer:

Por que descontaminar lâmpadas

O mercúrio presente nas lâmpadas é um metal altamente tóxico que se encontra num estado e composição bastante volátil nas condições normais de pressão e temperatura e que pode contaminar o solo, os animais, as águas e os seres humanos. Isoladamente, o risco oferecido por uma lâmpada é quase nulo, mas levando em consideração as 80 milhões de lâmpadas comercializadas no Brasil, o problema se agrava.
O procedimento de jogar lâmpadas fluorescentes e outras que contenham mercúrio, tanto nos lixões como em terrenos baldios, ou simplesmente repassar para pessoa ou empresa não apta a fazer a devida descontaminação, acaba liberando uma pequena quantidade de mercúrio existente em cada lâmpada que se integrará à natureza, causando diversos efeitos nocivos aos seres vivos. Para evitar possíveis impactos ao meio ambiente causados pelo descarte inadequado de tais lâmpadas há necessidade de se regulamentar o gerenciamento ambientalmente adequado de lâmpadas no final do uso. Para isto, a reciclagem é considerada a melhor solução.

FONTE: http://www.brasilrecicle.com.br

TRIBO GUARANÁ


FAÇA PARTE DESTA TRIBO E SEJA TAMBÉM UM DEFENSOR DA AMAZÔNIA!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

INFORMAÇÃO FAZ A DIFERENÇA!


O Sistema FIERGS, através do SESI, está com você no COMBATE À DENGUE. Clique aqui e saiba como!